O Grupo, assustado após o acontecimento da Ave, foram influenciados por Sora a partirem logo. De acordo com a rota traçada por Persin, teriam que atravessar a Floresta Uwuris por uma entre as trilhas ditas seguras, então todos partiram.
Quando entraram na floresta perceberam a densidade de onde estavam. A trilha era extremamente estreita, havia lugares que podiam passar apenas duas pessoas, outros que só uma conseguia andar e outros que de tão espremidos, com dificuldade, uma pessoa passava. Estava escuro, ninguém ouvia nada, todos tremiam de medo por dentro; sabiam que não havia como revidar algo que, por ventura, os atacassem.
Porém tudo isso piorou no momento que sussurros começaram a ser ouvidos. Joanne percebeu que havia um grupo de quatro pessoas a uns quinze metros deles. Eles se aproximavam, até que um deles falou “Ei, há alguém ali”. Foi quando a fada se apresentou e o resto do grupo fez o mesmo. Eram quatro humanos, o líder deles se apresentou como Rean e falou que estavam na Floresta para procurar dois amigos que foram capturados. O grupo pedia mais informações, mas Rean não respondia, ele falava que quanto mais tarde, mais perigosa a Floresta ficava, portanto, iria levá-los à Vigia de Zânor.
Rean mandou todos correrem, o grupo o obedeceu, também deu a ordem aos três amigos que permaneciam lá: “Continuem procurando, eu vou levá-los à Vigia e volto.”
Depois de vinte minutos na trilha, finalmente viam o final da floresta. Quando saíram, viram uma construção enorme, magnífica e antiga a mais ou menos meio quilômetro de distância. Rean apresentou-os à Vigia de Zânor e perguntou-os o que fariam lá. Persin disse que visitaria seu pai, então Rean perguntou-o o nome de seu pai para que pudesse procurá-lo na Vigia e chamá-lo para conversar com o filho. Persin se apresentou e Rean reconheceu o nome igual ao do filho do General do Sul, Persin confirmou que era realmente o filho de Silas. Rean se assustou instantaneamente e disse que Persin era dado como um mito na Vigia, pois era considerado herdeiro direto do cargo de seu pai. Rean pediu para seguirem-no, pois iria levá-los ao Sub-General.
Quando estavam subindo a escada, um elfo louco passou correndo e derrubou Persin, mas nem percebeu e continuou correndo. Lá em cima, quando estavam na porta, Rean pediu desculpas, mas tinha que voltar para a Floresta.
O Grupo entrou na sala do Sub-General e viram-no sentado em uma mesa, diante dele estava o elfo apressado. Renas, O Sub-General nem prestava atenção. Até que num momento de explosão ele mandou o elfo calar a boca e esperá-lo fora da sala, o elfo saiu, mas Ramos e Sora o seguiram.
Então Renas cumprimentou Persin e chamou os outros para de aproximarem e conversarem com ele. Persin perguntou por seu pai, que deveria estar na Vigia nesse momento, porém descobriu que ele não havia chegado e demonstrou muita preocupação, mas Renas disse que ele poderia se acalmar, nada poderia ter acontecido ao Grande General do Sul. Após algumas perguntas sobre Uwuris, o Sub-General disse que era uma área proibida de se entrar, apenas pelas trilhas que poderiam atravessá-la, disse que algo capturava todos que entravam e ninguém que entrou lá jamais voltou.
De repente Ramos entra pela sala e chama todos para saírem da Vigia rapidamente. Ele explicou que Sora e o elfo apressado já haviam partido para a Floresta dos Ventos e que o Grupo deveria segui-los, foi o que, com relutância, fizeram.
No caminho, Sora e o elfo estavam muito na frente e o grupo atrás. Quando o grupo chegou perto deles, seguidas discussões ocorreram até Persin desembainhar a sua espada e o elfo dar uma pontada nele, que o desmaiou na hora.
O elfo, Sora e Ramos decidiram ir mais rápido. Os três correm enquanto o grupo lentamente avista a Floresta. Quando chegam a Floresta vêem que ocorreu uma catástrofe. Cerca de quarenta pessoas mortas estavam lá. O elfo, que se apresentou como Torgan, chorava sobre dois corpos, um de uma mulher e o outro de um homem. Havia um menininho de mais ou menos quatro anos na frente dele que parecia não entender nada; era Túrin, o irmão mais novo de Torgan.
Tudo era obra dos Lehia.
Torgan estava desabado, tudo de ruim acontecera com ele. Já era órfão, vivia com a avó e o avô, tinha um irmão, tinha um melhor amigo; todos menos o irmão haviam sido cruelmente mortos naquela noite. Torgan agora estava desnorteado e algumas pessoas fizeram comentários que despertaram seu instinto, ele dava pancadas sem saber por que e desmaiava integrantes do grupo como os sélvians, Fenii, Gweravo e Persin.
Até a hora que Reins, a humana delicada entregou quatro poções para ele e disse que era para ele dar para quem ele quisesse. Ele deu para a avó, para o avô e para o melhor amigo, que estavam pertos um do outro. Todos os sinais vitais deles voltaram. Apesar de não conseguir fazer mais, Reins já tinha ajudado-o imensamente; as esperanças dele haviam voltado. Ele agradeceu-a de coração e foi procurar o quarto presenteado, que seria o Mestre Elfo da Floresta Dos Ventos, mas ele não estava lá. Procuraram-no em todos os lugares, mas nem sinal dele. Nessa hora Sora contou que os mais importantes eram sequestrados e não mortos pelos Lehia.
Torgan rapidamente decidiu-se: “Então eu irei junto com vocês para Morgar, afinal, tenho que salvar Leone, que foi seqüestrado. Partimos pela manhã, todos vão dormir em minha casa”. Com essa repentina ordem, ele pegou os três corpos inertes, mas vivos, que acordariam pela manhã e levou-os para dentro de casa.
Dormiram por cerca de cinco horas, Torgan acordou e depois chamou todos, os avós e o melhor amigo dele estavam seguros.
A Floresta está povoada de novo com os que não estavam na batalha, mas as marcas ainda persistem.
O Grupo tinha uma missão impreterível para fazer, os Lehia que se cuidem.
15 de ago. de 2009
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Quem sou eu?
- Délcio
- BH, MG, Brazil
- Délcio Euler, nascido em BH , Minas Gerais! Sou um cara em seus 14 longos anos, filosofando mto! Rindo mto! Vivendo mto!
vei acho que tá faltando torgan depois ce coloca ele =D
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